terça-feira, 29 de março de 2011

Diário mineiro "Hoje em Dia" repercute artigo sobre o Japão

http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/colunas-artigos-e-blogs/diarios/negocios-s-a-1.11090/comil-expande-para-o-sudeste-e-minas-n-o-sabe-1.258079


O Colunista Nairo Almeri repercutiu, domingo (27 de março), texto publicado na Plurale em site.



Os números de uma Nação

A tragédia no Japão comove, inspira discursos, planos em telejornais especiais. No artigo "O fator cultural no Japão e o exemplo de Nação", para o site "Plurale" - da "Plurale em Revista" -, que bem serviria como prefácio para definição de sentimento de cidadania, o jornalista Nelson Tucci presta outro serviço. Abre a discussão ao comportamento da mídia diante do acidente natural e suas consequência (em desdobramento ainda) no país asiático.

O jornalista põe o bode nas salas dos economistas, dos governantes e das redações de jornais, rádio e TVs que têm o fascínio cego por números - quase um caso de amor. Diante da fartura diária de estatísticas do desastre e sofrimento dos japoneses oferecidas todos os dias - superadas a cada segundo -, Tucci propõe uma reflexão não menos importante que dar conhecimento à opinião pública dos fatos:
"Se a gente ficar buscando novos números, eles aparecerão em profusão. Mas tudo isso quer dizer exatamente o quê? A serventia dos números vai da interpretação que se dá a eles. É preciso processá-los e conferir-lhes utilidade".

domingo, 27 de março de 2011

Abaixo-Assinado em favor de Landell de Moura, o INVENTOR DO RÁDIO

30 de março, Dia de Adesão em Massa para o reconhecimento de Landell de Moura como inventor do rádio

Objetivo é colher assinaturas para o abaixo-assinado que será entregue às autoridades do Governo Federal

Os brasileiros de todas as partes do País que quiserem apoiar o movimento que busca o reconhecimento do padre-cientista Roberto Landell de Moura como verdadeiro inventor do rádio poderão fazer isso hoje, assinando o abaixo-assinado que está no site www.mlm.landelldemoura.qsl.br. É que o dia 30 de março foi escolhido por várias instituições, entre elas a Prefeitura de Porto Alegre, terra onde ele nasceu, como o Dia de Adesão em Massa ao Movimento Landell de Moura. Esse abaixo-assinado será posteriormente entregue, pelos coordenadores do Movimento, às autoridades de Brasília. A iniciativa faz parte da celebração do sesquicentenário de nascimento do padre-cientista, ocorrido no dia 21 de janeiro deste ano.

Padre Landell já ganhou um selo dos Correios, pela passagem dos 150 anos de seu nascimento; deverá ser declarado Herói da Pátria pelo Congresso Nacional, em projeto que atualmente tramita na Câmara dos Deputados (já aprovado pelo Senado Federal); receberá o título post mortem de Cidadão Paulistano, na Câmara Municipal de São Paulo; já recebeu uma primeira adesão oficial do Ministério das Comunicações e do ministro Paulo Bernardo, que o reconheceu publicamente; será alvo de exposições em São Paulo, em diversas praças públicas; está sendo homenageado com uma série de atividades no Sul do País; foi destaque de várias matérias na imprensa brasileira (Jornal Nacional, Jornal da Record, TV Brasil, CBN, Rádio Nacional, Rádio Globo, Zero Hora, Correio do Povo, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, entre outros).

Mas, o mais importante, que é o seu reconhecimento oficial e a inclusão de sua saga no currículo do ensino básico, ainda não aconteceu, o que impede nossas crianças de conhecerem, em seu próprio País, a vida e a obra deste brasileiro, que, em sua genialidade e realizações, foi tão importante quanto foram Santos Dumont, Oswaldo Cruz, Marechal Rondon e outros heróis nacionais.

(Texto do jornalista Edu Ribeiro, do Jornalistas&Cia e da empresa Mega BRasil, precursor do Movimento)

Assine o abaixo-assinado e ajude a divulgar essa causa. A História do Brasil agradece.

http://www.mlm.landelldemoura.qsl.br/index.html

O que falta para o Brasil - receitinha simples

O que vou dizer aqui é óbvio para muita gente, mas às vezes a nossa tarefa é esta mesmo: dizer o óbvio p´ra "martelar" um pouquinho na cabeça das pessoas.

Para o Brasil ser a grande potência que almeja poderia fixar-se em três pontos básicos:

1) Acabar com a roubalheira;
2) Acabar com a roubalheira;
3) Investir mais - sobretudo em educação.

JUSTIFICATIVA - A China investe o equivalente a 45% do seu PIB, a Índia 38% e a Coreia 28%. Até o Peru ( 24%) investe mais que o gigante continental. O Brasil atual investe apenas 18,7%. (Em um mundo cada vez mais competitivo, adivinha só quem ficará na frente ?)

Enquanto estiver gastando um monte de dinheiro com cabides de empregos para acomodar políticos do partido do governo que perdem eleições em seus estados e coleguinhas de outras legendas de aluguel que trocam o apoio à base governista por alguns sacos de moeda de ouro vai ficar nisso. Sobrará dinheiro para as "acomodações" e continuará a escassez para a Educação, Saúde, Infraestrutura e para a PESQUISA e TECNOLOGIA.

sábado, 26 de março de 2011

Ainda o JAPÃO - ARTIGO na revista Balaio de Notícias

Parceiro da PLURALE, "Balaio de Notícias" republica artigo.
ACESSE http://www.sergipe.com.br/balaiodenoticias/nelson_145.htm


Japão
O fator cultural
As lições e os exemplos que aprendemos com o terremoto
Por Nélson Tucci


Números podem ser simplesmente dados estatísticos e ficarem escondidos e congelados em uma prateleira, arquivo físico ou eletrônico. Números também alteram programas de governos, definem necessidades de cirurgias, podem enlouquecer pessoas, tanto quanto – de outro lado – satisfazê-las. Geniais e diabólicos, os números estão em nosso dia a dia.

Na tragédia japonesa deste mês de março os números são vistos e revistos a todo instante. Vamos a eles:

- Cerca de 80.000 soldados que colaboram com as equipes de resgate continuam buscando pessoas nas regiões mais afetadas pelo terremoto
- Governo contabiliza 6.900 mortos e 10.000 desaparecidos
- Cálculo é de 500.000 desabrigados
- Norte e Leste do país recebem 20 mil quilolitros de gasolina e carburantes
- Aumentou de 50 para 180 o número de voluntários (entre engenheiros, físicos e bombeiros) trabalhando junto às usinas nucleares
- Injetados US$ 183 bilhões no sistema financeiro local para o país não parar.

Se a gente ficar buscando novos números eles aparecerão em profusão. Mas tudo isso quer dizer exatamente o quê? A serventia dos números vai da interpretação que se dá a eles. É preciso processá-los e conferir-lhes utilidade. Apenas por estes poucos tópicos acima pinçados do noticiário geral, dá para se perceber o seguinte: o Japão vive uma das maiores tragédias de toda a sua História. Esta é questão que pretendo abordar. O tamanho da tragédia e a reação dos seus atores (ativos e passivos).

Aqui do Brasil fica difícil imaginar uma cidade
Números podem ser simplesmente dados estatísticos e ficarem escondidos e congelados em uma prateleira, arquivo físico ou eletrônico. Números também alteram programas de governos, definem necessidades de cirurgias, podem enlouquecer pessoas, tanto quanto – de outro lado – satisfazê-las. Geniais e diabólicos, os números estão em nosso dia a dia.

Na tragédia japonesa deste mês de março os números são vistos e revistos a todo instante. Vamos a eles:

- Cerca de 80.000 soldados que colaboram com as equipes de resgate continuam buscando pessoas nas regiões mais afetadas pelo terremoto
- Governo contabiliza 6.900 mortos e 10.000 desaparecidos
- Cálculo é de 500.000 desabrigados
- Norte e Leste do país recebem 20 mil quilolitros de gasolina e carburantes
- Aumentou de 50 para 180 o número de voluntários (entre engenheiros, físicos e bombeiros) trabalhando junto às usinas nucleares
- Injetados US$ 183 bilhões no sistema financeiro local para o país não parar.

Se a gente ficar buscando novos números eles aparecerão em profusão. Mas tudo isso quer dizer exatamente o quê? A serventia dos números vai da interpretação que se dá a eles. É preciso processá-los e conferir-lhes utilidade. Apenas por estes poucos tópicos acima pinçados do noticiário geral, dá para se perceber o seguinte: o Japão vive uma das maiores tragédias de toda a sua História. Esta é questão que pretendo abordar. O tamanho da tragédia e a reação dos seus atores (ativos e passivos).

Aqui do Brasil fica difícil imaginar uma cidade
Números podem ser simplesmente dados estatísticos e ficarem escondidos e congelados em uma prateleira, arquivo físico ou eletrônico. Números também alteram programas de governos, definem necessidades de cirurgias, podem enlouquecer pessoas, tanto quanto – de outro lado – satisfazê-las. Geniais e diabólicos, os números estão em nosso dia a dia.

Na tragédia japonesa deste mês de março os números são vistos e revistos a todo instante. Vamos a eles:

- Cerca de 80.000 soldados que colaboram com as equipes de resgate continuam buscando pessoas nas regiões mais afetadas pelo terremoto
- Governo contabiliza 6.900 mortos e 10.000 desaparecidos
- Cálculo é de 500.000 desabrigados
- Norte e Leste do país recebem 20 mil quilolitros de gasolina e carburantes
- Aumentou de 50 para 180 o número de voluntários (entre engenheiros, físicos e bombeiros) trabalhando junto às usinas nucleares
- Injetados US$ 183 bilhões no sistema financeiro local para o país não parar.

Se a gente ficar buscando novos números eles aparecerão em profusão. Mas tudo isso quer dizer exatamente o quê? A serventia dos números vai da interpretação que se dá a eles. É preciso processá-los e conferir-lhes utilidade. Apenas por estes poucos tópicos acima pinçados do noticiário geral, dá para se perceber o seguinte: o Japão vive uma das maiores tragédias de toda a sua História. Esta é questão que pretendo abordar. O tamanho da tragédia e a reação dos seus atores (ativos e passivos).

Aqui do Brasil fica difícil imaginar uma cidade aos escombros e uma população inteira ilhada. É complicado também imaginarmos um Banco Central rápido, agindo “em cima do laço” para não agravar os problemas nacionais. Eu também não tenho certeza de que juntaríamos 180 voluntários, alguns de primeiríssimo nível intelectual e social, para arriscar a própria vida em favor dos irmãos da terra.

Antes de interpretar alguns fatos é preciso conhecer um pouquinho da cultura local e saber como são criados, quais os valores que carregam e como agem os japoneses em diferentes situações. O jeito oriental é diferente do jeito latino. Muito, eu diria. Quem já conviveu com eles – aqui ou lá – pode dar esse testemunho. Eu os conheci de perto e posso afiançar: é diferente de tudo aquilo que conheci quando criança, oriundo que sou de famílias latinas.

Em meio a este caos a que temos visto pelos jornais, TV e internet, eu assisti uma imagem que calou fundo. Em uma das cidades afetadas, onde a população sofre brutalmente com a escassez de serviços, moradia e, sobretudo, de água e alimentos, a população se organizou – de forma absolutamente civilizada ! – para receber o seu quantum de água e ração alimentar.

Naquele mesmo lugar onde as pessoas permaneciam “militarmente perfiladas”, havia muitas lojas destruídas e o locutor ainda chamou a atenção para o fato de não existirem saques na localidade. Olhar as imagens da destruição e logo em seguida a postura de toda uma população causou-me surpresa – mesmo conhecendo um ´tantinho bem pequenininho´ da cultura japonesa. Nessas horas o raciocínio anda sozinho e a comparação é inevitável: “Fosse isto no Brasil, será que a população não saquearia? Será que todos respeitariam a fila, sem tentar furá-la ? Será que ninguém iria estabelecer um mercado negro para o litro d´água (como ocorreu recentemente na região da serra fluminense) que estivesse disponível? Será?

Parei, pensei, refleti. E me lembrei de quando era criança, na escola. Eu não entendia a diferença entre país e nação. Alguém tentou me explicar e eu não retive a informação. Só mais tarde vim aprender que países são delimitações geográficas que os europeus – na sua maioria – fizeram pelo planeta afora, sem se importar necessariamente com povos e costumes locais. Já uma Nação era coisa mais complexa de entender. Até eu assistir às tais imagens. Depois de gravá-las na retina e remetê-las ao cérebro, processei, refleti e entendi. Agora posso dizer que já sei o que é uma Nação e como se calcula o tal do´fator cultural´. Tal qual a Fênix, o país do sol nascente já voltou a renascer.

*Nelson Tucci é jornalista, sócio diretor da Virtual Comunicação e Colunista de Plurale, colaborando com artigos sobre Sustentabilidade. Artigo publicado originalmente em Plurale. Título e subtítulo do BN.

A ética vai pro lixo. De novo !

Enquanto os senhores causídicos, doutores da lei, discutiam se a Lei da Ficha Limpa seria válida JÁ, ou em 2012, ou no próximo século, corruptos barrados por ela soltavam fogos de artifício na esperança de burlar uma vez mais a ética.

Cinco Ministros do STF, o Ministério Público Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, todos analisaram a Ficha Limpa e concordaram que a sua validade para 2010 é plenamente constitucional. Até a Ministro Fux dar seu voto havia um empate de 5.

Entretanto... o ministro Luiz Fux frustrou a expectativa da sociedade brasileira – que se articulou para um Projeto popular, com cerca de 2.000.000 de assinaturas – e votou pela postergação da mesma. Entre outras pessoas, Ophir Cavalcante, presidente da OAB, também sentiu-se ultrajado.

A assunção ao poder de figuras conhecidas (manjadíssimas, como se dizia no século passado) como Jader Barbalho, João Capiberibe e Cássio Cunha Lima foi um verdadeiro tapa na cara da sociedade.

A ética novamente foi jogada no lixo. Dá tristeza de olhar pra “política” nacional...

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Brasil está tomando conta das redes sociais

O Brasil está tomando conta das redes sociais. Literalmente.

Dos 26 milhões de usuários do Orkut, 72% são brasileiros. No Youtube, o percentual é de 60% (do total de 20 milhões de usuários no planeta) e no Facebook o percentual cresce dia a dia. Atualmente chegamos a 26% do total de 500 milhões de usuários mundiais.

Esses são alguns dos dados apresentados pelo jornalista Geraldo Magella, gerente de Comunicação da Monsanto do Brasil, durante palestra na manhã desta quinta, 24 de março, realizada no Mini Auditório da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), a convite do GIAQ - Grupo de Intercâmbio e Análise de Tendências de Gestão e Qualidade.

Magella discorreu sobre Mídias Sociais e o Impacto nas Organizações para uma plateia de 70 pessoas, revelando o dia a dia da comunicação na empresa Monsanto.

O GIAQ, que tem a Virtual Comunicação entre seus parceiros, breve circulará um Boletim com esta palestra e informações para os próximos meses.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ayrton Senna da Silva, 51 anos

Estivesse vivo, o grande campeão de Fórmula 1 Ayrton Senna completaria mais aniversário. A rádio Jovem Pan resolveu homenageá-lo.

Nunca é demais lembrar que ele correu VÁRIA VEZES com uma camisa do Corinthians por debaixo do uniforme !


http://jovempan.uol.com.br/entretenimento/cultura/2011/03/saudade-ayrton-senna-completaria-51-anos.html

Na terra da cana, o álcool vai a R$ 2,25 o litro

Outrora "Terra do Café", a cidade de Ribeirão Preto (320 Km da Capital) é a terra da cana já faz algum tempo. Aliás, o município é o maior produtor mundial de etanol!

Pois, quem abastecer o carro naquela cidade, nesta semana que começou ontem, 20 de março, vai pagar o litro do etanol R$ 2,25 - quase igual ao da gasolina.

Até quando isso vai acontecer ?

O fator cultural no Japão e o exemplo de Nação

Veja ARTIGO na Plurale:

http://www.plurale.com.br/noticias-ler.php?cod_noticia=10375

domingo, 20 de março de 2011

FORÇA, Japão !

Neco, Teleco, Servílio “Bailarino”, Jango-Brandão-e-Dino, Baltazar “Cabecinha de Ouro”, Flávio “Minuano”, Lidu e Eduardo (com saudades), Gilson Porto “Bom Baiano”, Paulo “Risadinha” Borges, Mirandinha, Geraldão “Manteiga”, Basílio “Pé de Anjo”, Russo, Marcelinho “Pé de Anjo”, Casagrande, Roberto Belangero, Cláudio, Luizinho, Dino Sany, Rivelino “La Patada Atómica”, Zenon, Biro-Biro, Neto, Romeu "Cambalhota", Dr. Sócrates, Rincón, Agustinho, Chico Preto, Ditão, Domingos da Guia, Gamarra, Zé Maria “Super Zé”, Vladimir, Gilmar, Cabeção, Heitor, Marcial, Diogo, Jairo, Carlos, Dida, Júlio César, Dentinho, Ronaldo “Fenômeno”, Liedson...

Durante décadas a fio japoneses, nisseis e sanseis vibraram, aplaudiram, gritaram e choraram com esses jogadores. Uma parcela - muito expressiva eu diria – da chamada colônia japonesa no Brasil torce pelo Corinthians.

Os japoneses que tão bem se amalgamaram à cultura brasileira e tem nos deixado muitas lições, agora recebem uma HOMENAGEM gigante deste que é o maior clube do Brasil. A homenagem aconteceu hoje - 20 de março - no Estádio do Pacaembu, pouco mais de uma semana do terremoto e tsunami que castigaram a terra do sol nascente.

Uma vez mais o Corinthians sai na frente. PARABÉNS Corinthians pelo gesto e aos japoneses e seus descendentes nossa solidariedade e votos de MUITA FORÇA, aquela força que cria o círculo positivo e envia boas energias para que se confortem e reconstruam parte de sua Nação.

sexta-feira, 18 de março de 2011

De terno e estilingue no bolso

Os meninos vão entender a mensagem e as meninas que tiveram irmãos também.

Antes de existir a internet e as torcidas (?) organizadas de futebol para marcar ponto de encontro para se matar e as academias de artes (?) marciais para ensinar os garotos e - garotas ! – a dar golpes mortais, quebrando ossos e o pescoço alheio, os moleques (generalidade para todo menino que já sabia abrir o portão de casa sozinho e ganhar a rua) se reuniam com os vizinhos.

Mais que simpatias e antipatias locais (isto é, na própria rua), existiam rivalidades entre “a turma da rua A” e a “turma da rua B”, ou da “rua de cima”, da “rua de baixo” etc...

Mocinhos, passaram a “disputar” a atenção das meninas mais bonitinhas. E as brigas de rua tinham outra, digamos, tonalidade. Quando adultos, amadurecidos (não todos, mas alguns deles certamente), passaram a ter convivência social. Desta forma, era preciso se cumprimentar em eventos, falar em tom moderado e fingir que eram pessoas amigáveis entre si. Ainda que residisse uma pontinha da velha rixa no coração, o cérebro ordenava outra coisa: CIVILIDADE.

Assim são Brasil e Argentina. Outrora rivais econômicos e sociais e inimigos declarados nos esportes, com alta relevância para o futebol, hoje são países amigos. Ou pelo menos fingem sê-lo, para consolidar a estrutura do bloco comercial mais importante da América Latina, o MERCOSUL.

Com a mesma ginga de Servílio de Jesus, Mané Garrincha, Pelé, Denílson, Cafuringa, Robinho e Neymar, o Brasil tem feito o papel do “menino crescido” e tem sido cordial com los hermanos. Bem mais do que deveria, dizem os ainda ressentidos com o resultado da Copa de 78, e tarde o suficiente, diriam os pragmáticos. Mas o fato é que o Brasil tem sido um gentleman à mesa de negociações e um facilitador do bloco.

Do lado oeste do Rio da Prata, as coisas não tem se dado da mesma maneira. Parece que os eloquentes garotos de lá ainda não se deram conta de que o país está alquebrado e que uma via simples – e inteligente – para soerguer a economia local é fazer alianças cada vez mais amplas com o gigante continental que lhes estende a mão.

Depois das autopeças, geladeiras – e uma infinidade de outros itens – os argentinos obstaculizam a entrada de calçados brasileiros. Nada menos que 500.000 pares de calçados estão parados neste momento aguardando a boa vontade portenha para entrar naquele país e ser entregues aos clientes que já efetuaram a compra.
O menino argentino cresceu brigando com o brasileiro. Fingiu estar mais tranquilo quando adolescente, mas adulto anda de terno e ainda com um estilingue no bolso.

Aos meninos ranhetas e remelentos, uma sugestão: que leiam Fernando Pessoa. Vai lhes fazer bem.

“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”

ARTIGO - O QUE IMPORTA É MATAR!

Com a devida anuência do bom e velho companheiro, republico o artigo que saiu no site COISAS DE AGORA (do outro amigo, Ricardo Hernandes), dia 16/03/11.


Percy Faro (*)

Balanço da Polícia Rodoviária Federal revelou que 213 pessoas morreram nas estradas federais do país durante o carnaval 2011. O saldo, 47,9% superior ao do ano passado, corresponde a seis dias de operação - o que significa 35,5 mortes a cada 24 horas.

Você se surpreendeu? Eu não! Depende do ponto de vista que o assunto é encarado.

O inspetor Alvarez Simões, coordenador geral de operações da PRF, atribuiu o alto número de acidentes (4.165) à falta de educação dos motoristas, que não sabem usar com responsabilidade o seu meio de locomoção. Discordo em parte com o inspetor. Vou além da falta de educação, mesmo com plena consciência de que serei crucificado.

Acho que a tecnologia moderna tem muito a ver com a carnificina institucionalizada.
Nada contra os MP4, IPod, celular e GPS da vida, desde que utilizados no lugar certo e no momento adequado. Fora isso o que vejo é um bando de insanos inconseqüentes, zumbis sem vontade própria, incontroláveis, cometendo uma série de barbaridades ao volante dos automóveis. Matam a tudo e a todos, a si próprios, suas famílias, as dos outros e mulheres e crianças que não têm a menor culpa de tais reações assassinas que a cada dia ganham proporções assustadoras.

Analisado sob outro prisma, uma boa leva dos motoristas brasileiros não passa de subproduto pirata, falso, de terceira categoria, impulsionado por uma mente medíocre que não evoluiu sabe-se lá porque – muitas vezes em decorrência de dependências químicas - que o transformou em um ser maquiavélico, despojado das mínimas condições de conviver em grupo. Usa o carro como arma e com ela nas mãos julga-se capaz de sobrepor-se aos seus semelhantes.

De quebra, acrescente a esta receita satânica duas ou três doses caprichadas de pinga com limão e açúcar, para garantir que nada nem ninguém vão impedir de dar vazão ao falso sentimento íntimo de que ele é o melhor do mundo, que sabe tudo e os outros não sabem nada, que é o rei da estrada e o restante não passa de insignificantes bolas murchas!

Não concordam comigo? Então passem a prestar mais atenção ao pedestre que atravessa a rua com aqueles fones socados nos ouvidos que lembram micróbios perdidos fora do habitat natural. E também ao motorista que dirige e fala ao celular ao mesmo tempo... pobre coitado infeliz, ainda não se deu conta de que é alegoria de destaque daquele grupo de pessoas (?) que quando mascam chiclete param de andar, e quando andam não conseguem mascar.

Também têm culpa pelas 100 mortes que acontecem diariamente no trânsito do país quem forneceu a carteira de habilitação a esta legião de mortos-vivos que perambulam pelas ruas e estradas Brasil afora. Todos sabem, claro, que a triste realidade existe graças à corrupção que come solta desde a auto-escola e o escritório do despachante aos corredores das Ciretrans e Detrans. A verdade, caros leitores, é que a farra é geral e assim vai continuar, não importa quantos serão os mortos do próximo carnaval. Infelizmente!

(*) Percy Faro (percyfaro@gmail.com) é jornalista profissional há 38 anos. Especializou-se no setor automotivo há 23 anos, período em que atuou em diversos veículos do segmento específico, entre eles as revistas 4x4, Moto, Oficina Mecânica, O Mecânico e Jornauto. Integrou a equipe que fundou a Revista Carro e foi produtor e apresentador do Programa Carro, da TV Gazeta - SP, e editor do Jornal Veículos, do Diário do Grande ABC.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Prazeliti

Rádios noticiosas de hoje cedo - quarta, 16 - anunciaram o novo presidente do Jockey Club de São Paulo, Eduardo da Rocha Azevedo.

Pois, na mesma matéria foi dito que o Jockey deve a bagatela de R$ 150 MILHÕES à Prefeitura de São Paulo, MAIS... explicações sobre realização de eventos sem alvará.

Agora, a sério: QUANTAS EMPRESAS VC CONHECE que estão localizadas em área nobre da cidade, devem uma fortuna pra Prefeitura, fazem eventos sem alvará e "ficam de boa" (como se diz na gíria atual) tanto tempo funcionando ???

Quantos empresários vc conhece que levantam às 6h da matina, vão dormir depois das 23h, se descabelam para ficar em ordem com o fisco, sindicato de trabalhadores, sindicato patronal, mídia, vizinhança, família e ainda tomam cuidado para não ser mal falados pela sogra?

A cidade, realmente, parece coisa feita sob encomenda prazeliti...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tanto riso, ó quanta alegria...

Os Baby Boomers vão lembrar: crianças dessa geração tinham várias brincadeiras de rua. Uma delas era com números. Dizia-se, então: "SETE é conta de mentiroso". Sei lá porque mas o número 7 tinha esse estigma.

Pois...
o governo anunciou hoje que o País cresceu mais de 7% no último ano... que o Brasil já é a sétima economia do mundo...

... eu, que não tenho nada contra o sete, quero mais é pintar o sete neste Carnaval, encontrar aquela Odalisca dos Sete Véus pra passar comigo sete dias de folia.

1,2,3,4,5,6,7 ... FLORIPA lá vou eu.

Ótimo CARNAVAL a todas colombinas e arlequins.