terça-feira, 7 de abril de 2020

Ressignificar é preciso

Por sugestão de minha nova amiga virtual, Marilu ( @MariluHerrera - advogada na Cidade do México), escrevo um post sustentado na hashtag #DivagacionesDelEncierro

Ressignificar é preciso

Recolhemo-nos à caverna. Ali seremos prisioneiros de nós mesmos. Ou daremos asas à imaginação, derrubando preconceitos (como ensina Platão em Mito da Caverna) e procurando ressignificar a vida.

Há quem se aprofunde no diálogo, extraindo do individual o todo necessário para a transformação. Estes vão dedilhar paredes, sentir o chão, observar e tentar traduzir. Haverão de enxergar muitas significâncias dentro de sí. Assim, as cousas externas terão novo sentido. É a ressignificação.

Os mais rasos de percepção, entretanto, não param. Andam no retilíneo fixando-se em único ponto, objetificado na palma da mão – em busca do sinal perdido. Os primeiros buscam o elo, os últimos o sinal. A esses, a crença de que a terra é plana satisfaz, pois não será preciso subir montanhas, contornar o caminho e descer para se buscar novos impulsos.

Buscarão o sinal, no final do retilíneo. Passarão por curvas, rios, desafiarão a espeleologia mas não se darão conta, pois querem apenas um sinal mágico que brotará na palma da mão. Até que travestidos de wi fi chegam os sons, o esperado sinal ao final do caminho. Mas o tempo passou, célere, e aí já não se precisará mais dele.

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