sábado, 24 de setembro de 2011

A quem interessa o "politicamente correto" ? Espanha debate o assunto.

Pra quem não aguenta mais essa história de “politicamente correto” – mais uma das invenções comportamentais exportadas pelo Tio Sam - um ponto de reflexão. Na próxima quarta-feira começa o “VI Seminario Internacional de Lengua y Periodismo”, na província autônoma de La Rioja, Espanha.

Sediado em um bucólico mosteiro, do Século XI, o Seminário terá jornalistas, professores e consultores das áreas de linguística e de comunicação em San Millán de la Cogolla para discutir, entre outros coisas, até que ponto esta tal linguagem do politicamente correto se transformou em uma espécie de perversão da própria linguagem orientada a distorcer percepções da realidade, na defesa de certos interesses.

Letizia Ortiz, jornalista casada com Felipe de Bourbon, é a Princesa de Astúrias que vai abrir o evento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Video game x vida real. A quantas anda o PLACAR do Inferno ?

O que leva uma criança de 10 anos a atirar contra a professora e se matar logo depois ?

É essa a pergunta que muita gente se faz, depois do acontecido nesta última quinta-feira, 22 de setembro, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo...

O que a banalização da violência dos video games têm a ver com isso ?
Pai de 5 filhos, eu sempre desconfiei que a banalização da vida e da morte, via joguinhos, não ajuda em nada a estruturação da personalidade de uma criança e/ou adolescente. Nos joguinhos eletrônicos basta apertar um botão para matar, detonar, destroçar ... E ganham-se outras vidas. E praticam-se outras mortes. E quanto mais se mata, mais se pontua... Parece o placar do inferno

Até que ponto os jogos virtuais estão mexendo com as cabeças (em construção) na vida real ?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pará: um convite à presidente do Brasil

NOTÍCIA
(veiculada pela Rede Globo, na TV e no site)

Após estupro de menina em presídio, governo do PA afasta 20 funcionários

Segundo a adolescente de 14 anos, havia outras duas menores na mesma situação. Foram quatro dias em poder dos presos.

A menina de 14 anos que foi violentada por detentos de uma colônia penal agrícola, no Pará, fez exames médicos nesta segunda-feira (19), em Belém. O governo do estado afastou 20 funcionários da colônia, inclusive o diretor que já havia alertado autoridades sobre a presença de menores no presídio.

A adolescente contou à polícia que foi convidada por uma mulher para conhecer um acampamento a 70 quilômetros de Belém. Mas o destino dela foi a colônia penal agrícola Heleno Fragoso, no município de Santa Isabel do Pará, região metropolitana da capital paraense. A menina disse que foi estuprada por cinco detentos.

“Eles me violentaram. Não só eu como outras duas meninas que ficaram lá também. Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga, a tomar bebida alcoólica”, conta a menina.

Segundo a adolescente, havia outras duas menores na mesma situação. Foram quatro dias em poder dos presos.

“Eles esqueceram a porta aberta porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”, acrescenta.

No sábado, a jovem conseguiu fugir da colônia agrícola e avisou à polícia, que a levou para o Conselho Tutelar. Ela passou por exames no Instituto Médico Legal e está em um abrigo da prefeitura de Belém, onde recebe atendimento psicológico.

“O Conselho Tutelar vai encaminhar denúncia ao Ministério Público para que ele tome conhecimento, apure o caso para tomar as devidas providências”, assegurou o conselheiro tutelar Benilson Silva.

Ao todo, 320 presos do regime semiaberto trabalham na colônia penal agrícola. Apenas o presídio é cercado. Na área da colônia, encontramos latas de cerveja e roupas femininas. O superintendente do sistema penal do Pará, Major Francisco, reconhece que a vigilância é insuficiente.

“As guaritas não funcionam 24 horas. Nós não temos efetivo policial suficiente nesse momento para cobrir as 24 horas de serviço naquele posto, então nós utilizamos agentes prisionais”, afirmou.

Após a denúncia da adolescente, o governador do Pará, Simão Jatene, determinou a construção de um muro no entorno da colônia e exonerou 20 funcionários da unidade, entre eles o diretor, Andrés de Albuquerque Nunes.

No início do mês, Andrés enviou um memorando à superintendência do sistema penal informando que adolescentes estavam frequentando a colônia e avisando que não iria permitir que a unidade se tornasse uma ''casa de prostituição''. No documento, o diretor afastado também alerta sobre a existência de armas de fogo nos alojamentos e diz que os agentes prisionais estavam sendo ameaçados por detentos.

Um funcionário do presídio que não quis se identificar denuncia que a colônia está fora de controle. “O preso lá está em uma colônia de férias, ou seja, é balneário, bebidas, drogas e mulheres. Elas entram pelo mato, vêm encapuzadas e passam correndo.”

A polícia fez buscas na área da colônia penal, mas não encontrou as duas jovens citadas pela adolescente. A suposta aliciadora também está sendo procurada.

COMENTÁRIO
A presidente Dilma, que fez um discurso valente, firme, aguerrido, em Nova Iorque, poderia passar pela cidade de Belém, capital do estado do Pará, região Norte do Brasil, localizada à Latitude -01° 27' 21'' , Longitude -48° 30' 16'' , cuja data de fundação remonta a 1616 e os seus problemas idem.

É INADMISSÍVEL o que vem acontecendo com esse estado brasileiro, onde bandidos pegam crianças para perversões sexuais e os casos vão se sucedendo sem que ninguém dê um basta !

Mais um golzinho da Capitania Hereditária

NOTÍCIA
Publicada em O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou as provas da Operação Boi Barrica tramitou em alta velocidade, driblando a complexidade do caso, sem um pedido de vista e aproveitando a ausência de dois ministros titulares da 6.ª turma. O percurso e o desfecho do julgamento provocam hoje desconforto e desconfiança entre ministros do STJ.

Uma comparação entre a duração dos processos que levaram à anulação de provas de três grandes operações da Polícia Federal - Satiagraha, Castelo de Areia e Boi Barrica - explica por que ministros do tribunal reservadamente levantam dúvidas sobre o julgamento da semana passada que beneficiou diretamente o principal alvo da investigação: Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP).

A mesma 6.ª Turma que anulou sem muitas discussões as provas da Operação Boi Barrica levou aproximadamente dois anos para julgar o processo que contestou as provas da Castelo de Areia. A relatora do processo, ministra Maria Thereza de Assis Moura, demorou oito meses para estudar o caso e elaborar seu voto.

O processo de anulação da Satiagraha tramitou durante um ano e oito meses no STJ. O relator, Adilson Macabu, estudou o processo por cerca de dois meses e meio até levá-lo a julgamento. Nos dois casos, houve pedidos de vista de ministros interessados em analisar melhor o caso.

O relator do processo contra a Operação Boi Barrica, ministro Sebastião Reis Júnior, demorou apenas seis dias para estudar o processo e elaborar um voto de 54 páginas em que julgou serem ilegais as provas obtidas com a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados. E de maneira inusual, dizem ministros do STJ, o processo foi julgado em apenas uma sessão, sem que houvesse nenhuma dúvida ou discordância entre os três ministros que participaram da sessão.

O caso chegou ao STJ em dezembro de 2010. No dia seguinte, a liminar pedida pelos advogados foi negada pelo então relator do processo, o desembargador convocado Celso Limongi. Em maio deste ano, Limongi deixou o tribunal. Reis Júnior foi empossado em 13 de junho e no dia 16 soube que passaria a ser o responsável pelo processo.

Apenas três ministros participaram da sessão da 6.ª Turma da semana passada. Um deles foi escolhido de outra turma para completar o quórum e viabilizar o julgamento. Somente Reis Júnior e o desembargador convocado Vasco Della Giustina integravam originalmente a 6.ª Turma.

COMENTÁRIO
Se alguém ainda tinha dúvida sobre quem manda neste país, basta visitar a Capitania Hereditária do Maranhão. Como diz o ex-presidente Lula da Silva: "O Sarney não é uma pessoa comum". Parece que não é mesmo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Motoqueiros mal na fita

A OMS-Organização Mundial da Saúde apresentou pesquisa dando conta que em 70% dos acidentes de trânsito envolvendo motocicletas o seu coindutor é o responsável.

A discussão certamente vai gerar polêmica. Mas quem dirige na cidade de São Paulo e em outras praças - onde é grande a incidência do transporte motorizado de duas rodas - sabe exatamente do que a OMS está tratando...

Vamos ver se a partir destes números caem algumas fichas.