quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pará: um convite à presidente do Brasil

NOTÍCIA
(veiculada pela Rede Globo, na TV e no site)

Após estupro de menina em presídio, governo do PA afasta 20 funcionários

Segundo a adolescente de 14 anos, havia outras duas menores na mesma situação. Foram quatro dias em poder dos presos.

A menina de 14 anos que foi violentada por detentos de uma colônia penal agrícola, no Pará, fez exames médicos nesta segunda-feira (19), em Belém. O governo do estado afastou 20 funcionários da colônia, inclusive o diretor que já havia alertado autoridades sobre a presença de menores no presídio.

A adolescente contou à polícia que foi convidada por uma mulher para conhecer um acampamento a 70 quilômetros de Belém. Mas o destino dela foi a colônia penal agrícola Heleno Fragoso, no município de Santa Isabel do Pará, região metropolitana da capital paraense. A menina disse que foi estuprada por cinco detentos.

“Eles me violentaram. Não só eu como outras duas meninas que ficaram lá também. Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga, a tomar bebida alcoólica”, conta a menina.

Segundo a adolescente, havia outras duas menores na mesma situação. Foram quatro dias em poder dos presos.

“Eles esqueceram a porta aberta porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”, acrescenta.

No sábado, a jovem conseguiu fugir da colônia agrícola e avisou à polícia, que a levou para o Conselho Tutelar. Ela passou por exames no Instituto Médico Legal e está em um abrigo da prefeitura de Belém, onde recebe atendimento psicológico.

“O Conselho Tutelar vai encaminhar denúncia ao Ministério Público para que ele tome conhecimento, apure o caso para tomar as devidas providências”, assegurou o conselheiro tutelar Benilson Silva.

Ao todo, 320 presos do regime semiaberto trabalham na colônia penal agrícola. Apenas o presídio é cercado. Na área da colônia, encontramos latas de cerveja e roupas femininas. O superintendente do sistema penal do Pará, Major Francisco, reconhece que a vigilância é insuficiente.

“As guaritas não funcionam 24 horas. Nós não temos efetivo policial suficiente nesse momento para cobrir as 24 horas de serviço naquele posto, então nós utilizamos agentes prisionais”, afirmou.

Após a denúncia da adolescente, o governador do Pará, Simão Jatene, determinou a construção de um muro no entorno da colônia e exonerou 20 funcionários da unidade, entre eles o diretor, Andrés de Albuquerque Nunes.

No início do mês, Andrés enviou um memorando à superintendência do sistema penal informando que adolescentes estavam frequentando a colônia e avisando que não iria permitir que a unidade se tornasse uma ''casa de prostituição''. No documento, o diretor afastado também alerta sobre a existência de armas de fogo nos alojamentos e diz que os agentes prisionais estavam sendo ameaçados por detentos.

Um funcionário do presídio que não quis se identificar denuncia que a colônia está fora de controle. “O preso lá está em uma colônia de férias, ou seja, é balneário, bebidas, drogas e mulheres. Elas entram pelo mato, vêm encapuzadas e passam correndo.”

A polícia fez buscas na área da colônia penal, mas não encontrou as duas jovens citadas pela adolescente. A suposta aliciadora também está sendo procurada.

COMENTÁRIO
A presidente Dilma, que fez um discurso valente, firme, aguerrido, em Nova Iorque, poderia passar pela cidade de Belém, capital do estado do Pará, região Norte do Brasil, localizada à Latitude -01° 27' 21'' , Longitude -48° 30' 16'' , cuja data de fundação remonta a 1616 e os seus problemas idem.

É INADMISSÍVEL o que vem acontecendo com esse estado brasileiro, onde bandidos pegam crianças para perversões sexuais e os casos vão se sucedendo sem que ninguém dê um basta !

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