E agora a Bolívia. Merece aplauso ou gancho ?

Amigo do ex-presidente Lula, o dirigente boliviano Evo Morales conseguiu um “bem-bolado” local para disputar o terceiro mandato. De acordo com a Constituição da Bolívia, o presidente só poderia exercer o cargo por dois mandatos consecutivos – algo semelhante ao que acontece no Brasil e nos Estados Unidos.

Entretanto... Morales foi vitorioso ao convencer a Suprema Corte a acatar a tese da “refundação” daquela República. Com isso, a Lei Maior do vizinho país que está em vigor só recebeu alterações durante o segundo mandato do índio boliviano. Vai daí que os quatro primeiros anos, ainda sob a lei antiga, “não contam”. Simples assim.

Legalizaram o que era ilegal.

Mas o que nós, brasileiros, temos a ver com isso? Com a refundação da República Boliviana nada. Mas com o MERCOSUL tudo. E por uma questão de COERÊNCIA POLÍTICA, a Bolívia deveria tomar um “gancho” a exemplo do que tomou o Paraguay decorrente da “gambiarra política” feita por lá também. E, ainda, a exemplo da Venezuela idem ibidem.

E como penalizar Venezuela e Bolívia, cujos dirigentes de plantão são amigos de nossos dirigentes atuais? Como se vê, no quesito MERCOSUL o Brasil trata as relações internacionais da mesma forma que se convidam os amigos - e se deixam de convidar os desafetos – para um churrasco caseiro no final de semana.


RELEIA:

http://nelsontucci.blogspot.com.br/2013/01/el-desvanecimiento-del-mercosur.html

http://nelsontucci.blogspot.com.br/2012/07/venezuela-sera-pa-de-cal-no-mercosul.html

http://nelsontucci.blogspot.com.br/2012/06/1-2-3-e-ja-franco-ja-e-o-novo.html