quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

El desvanecimiento Del Mercosur


Hoje, 10 de Janeiro de 2013, acaba o mandato de Hugo Chávez. Reeleito em outubro último, o militar não pode tomar posse porque se encontra fora do país, em tratamento de saúde. Diz a Constituição daquele país que, na ausência do eleito, assume o presidente da Assembleia Nacional ( o Congresso de lá ) e convoca eleições para 30 dias. Simples assim.

Mas vejam a `gambiarra bolivariana` que está sendo feita, com direito a parabéns brasileiro (via Marco Aurélio `Top Top` Garcia). O vice-presidente Nicolas Maduro - indicado e não eleito, porque lá não se elege vice-presidente - vai fingir que assume o governo porque não haverá uma posse oficial, já que a Justiça autorizou a postergação dessa posse de Chávez.

Buenas, vou poupar o leitor de mais informes que circulam pela internet, rádios, TVs e jornais. E vou direto ao ponto: Se gambiarra houve no Paraguay, e por isso o país está suspenso do MERCOSUL, idêntico tratamento deveria ser dado à Venezuela. Nem mais, nem menos. A bem do bloco econômico do Sul. Do contrário, o MERCOSUL estará desacreditado.

Vejam outros posts neste BLOG (reproduzo, abaixo, as datas)


terça-feira, 31 de julho de 2012

Venezuela será a pá de cal no Mercosul ?

Em 23 de junho de 2012 (veja post abaixo) fui manifestamente favorável à suspensão do Paraguay do Mercosul, fundamentalmente pela razão básica de que a DEMOCRACIA (PLENA, e não apenas de fachada) é um dos pressupostos básicos para se integrar o bloco econômico do Cone Sul...


sábado, 23 de junho de 2012

1, 2, 3 e já. Franco já é o novo presidente paraguaio legítimo.

Impeachment, palavra de origem saxônica, é considerada insubstituível pelo mundo político. Daí porque toda vez que um governante é IMPEDIDO de continuar a exercer o mandato diz-se que ele sofreu "um impeachment". Isso no Brasil (vide Fernando Collor de Mello), na Austrália, Itália ou no Paraguay (caso do outro Fernando... o padre Lugo, tb conhecido antes da eleição pela alcunha de "o bispo dos pobres")...

Um comentário:

  1. Não existe Poder Executivo na Venezuela — refiro-me à existência de uma burocracia estável, que opere segundo regras. Existem os ditos “socialistas bolivarianos” e as necessidades de uma cleptocracia que privatizou o discurso da igualdade e da justiça social.

    Não existe Poder Legislativo na Venezuela — refiro-me à pluralidade da sociedade representada no Parlamento. Existem, com raras exceções, pistoleiros que manipulam a miséria material e moral da esmagadora maioria da população.

    Não existe Poder Judiciário na Venezuela — refiro-me a juízes independentes, que tomam decisões segundo a letra da lei. Ocorre que também não existem leis. Os “bolivarianos” do Executivo, do Legislativo e da Justiça se reúnem e dão suas sentenças.

    Há certa escória no Brasil, fartamente financiada com dinheiro público, que vê o modelo venezuelano como um horizonte, uma meta, um ponto de chegada. Esses vagabundos apreciam muito particularmente a política de Chávez para os meios de comunicação. Os jornais e a Internet ainda gozam de relativa liberdade de expressão e opinião naquele país. Mas há o risco permanente de o jornalista ser alvo de um processo que pode aniquilar a sua carreira e as suas finanças pessoais, com a possibilidade real de o acusado ir para a cadeia. Na prática, basta que o estado decida que ele está “mentindo”. Nas ditaduras, como sabe toda gente, a verdade é a mentira, e a mentira, a verdade.

    A radiodifusão (TVs e rádios) se tornou monopólio do estado e de meia dúzia de pistoleiros que decidiram enriquecer no chavismo fazendo o jogo do tirano. Assim, não se impressionem com as sucessivas vitórias do tiranete nas urnas. O fato de haver uma oposição ativa no país é que é quase um milagre. Imaginem um modelo em que só um dos lados tem acesso às TV e às rádios. Antes de ficar doente, Chávez permanecia no ar, cotidianamente, por quatro, cinco horas a fio.

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