sábado, 21 de abril de 2012

El rojo que nos mata de vergüenza

Quando a gente acha que já viu tudo... Eu descubro que o monarca de Espanha, respeitado no mundo político por sua postura democrática, tendo feito com maestria a transição de regimes em seu país, é um implacável “caçador de elefantes”. Pior que isso ainda (se é que existe coisa pior que um assassino de animais indefesos) é que Sua Majestade é presidente de honra da WWF (uma espécie de fundo mundial em defesa da natureza). Como se não bastasse sacrificar touros na arena para uma multidão ensandecida aplaudir e ter espasmos com a morte lenta do animal ferido, se esvaindo em sangue, a Espanha deixa mais esse péssimo exemplo. Os mesmos espanhóis que sangraram a América -– vejam como ilustração o que fez Hernán Cortés no México, entre outros de seus patrícios... --, arrebatando-lhe o ouro, a prata e a vida de milhares e milhares de indígenas, ainda acham que arrancaram pouco sangue daqueles que habitam o Planeta e continuam a fazê-lo. Será por isso que o vermelho é a cor que mais se destaca na sua bandeira? O rei sentiu que pisou na bola e se desculpou perante a Nação dizendo que não deveria estar “se divertindo”, enquanto o país amarga uma de suas mais sérias crises econômicas. Mas ainda não se desculpou com o Planeta por ser um matador de elefantes. E dessa mancha de sangue o El Rei não se livrará fácil. Palavra de um eurodescendente.

3 comentários:

  1. Boa, Waldemar.
    E olhe que escrevei esse post ANTES, BEM ANTES de ler a Revista Veja que circula hoje.
    Olhe e Veja: o negócio não deve "ficar barato" mesmo !

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  2. Que nojo! Não sabe cuidar do seu povo e ainda ataca cruelmente animais tão pacíficos. Desculpas não aceitas.

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