segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pai Rico, filho pobre. Ou, vice-versa.

A História é pródiga em jogadores de futebol (ainda o tema, sugerido pelo clima da Copa) seguirem a profissão de seus pais.

Isso também acontece com músicos, advogados, médicos e uns raros jornalistas.

Que eu tenha de memória, Ademir da Guia (Palmeiras), o fino da bola, era filho de Domingos da Guia (Corinthians), assim como Servílio (Palmeiras) era filho de Servílio de Jesus (Corinthians), o "bailarino".

O caso mais emblemático, no entanto, foi o de Pelé. O Rei da bola teve um filho jogador que só atuou profissionalmente porque era "filho do Homem". Além de ruim, Edinho foi um jogador ´mascarado´ e de uma vida fora de campo, digamos, que encontra paralelo àquela que tem Adriano, Vagner Love e tantos outros. A diferença é que Edinho puxou cana.

Justificando o título:
PAI RICO (de bola), filho pobre (de bola) tb pode ser estendido a Torres, ex-zagueiro filho do capitão (da Copa de 70) Carlos Alberto Torres; Gabriel (lateral direito, ex-São Paulo, que ainda joga num sei exatamente onde agora), filho do grande Vladimir (Corinthians) e tantos outros exemplos que surgirão se escarafuncharmos melhor a história.

Nesta Copa tivemos o prazer de ver o jogador Diego Forlán. Atacante uruguaio, o rapaz é bom de bola; tanto que foi eleito o melhor da Copa 2010. Nesse caso, o Diego com seu refinado toque de bola é antípoda de seu pai, o "açougueiro" Pablo Forlan que o São Paulo contratou para matar o ataque adversário. Ele quase cumpriu à risca a sua missão.

Como no caso de Pelé, atacante implacável que fulminava goleiros e seu filho foi ser logo um goleiro, Diego atua também em posição diametralmente oposta à de papai. Atacante de muita categoria, faz o que o velho Forlan combateu a vida toda: a busca do gol.

É esta apenas mais uma curiosidade que deixo aqui registrada, com a diferença que neste caso o FILHO é o RICO !

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