domingo, 14 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: a inversão de valores nos empurra para a desintegração total

O periódico Diário Siglo XXI, que pode ser acessado pelo twitter (http://twitter.com/DiarioSigloXXl), ou pelo seu sitio, publicou matéria há cerca de um mês dando conta que “Um milhão de crianças são vítimas de violência nas escolas”.

A prática do “bullying” é detestável. Em um mundo que nos lembra a todo instante que chegamos ao Terceiro Milênio, isso é um paradoxo para se dizer o mínimo. Embora esteja “na moda”, é só uma parte visível do problema.

Toda forma de agressão é inaceitável e deve ser repudiada. O Diário Siglo XXI relata que nada menos que 89 países negam-se a dar proteção às suas crianças. E creia: entre esses países estão a França (sim, a França do Iluminismo), a Argentina (se depauperando no governo de Cristina K, ao desrespeitar flagrantemente a liberdade de imprensa), o México (da outrora civilização azteca), o fantástico Marrocos de tanta História e o Paraguay do bispo pegador.

Na misteriosa Índia, continua o jornal, 65% das crianças garantem terem sido agredidas fisicamente, enquanto no Egito (da Biblioteca de Alexandria) esse número sobre para 80%.

Em milhares de escolas africanas – assinala el Diário Siglo XXI – menores sofrem coerção sexual, em troca de melhores notas e nas raras vezes em que denunciaram os agressores de nada adiantou pois estes não foram punidos.

Direitos para Não-Humanos
No Brasil existe uma quase plena inversão de valores. Aqui o aluno faz o que bem entende. O professor, que um dia já foi a máxima autoridade moral, está completamente abandonado pela legislação. Pior que isso, está abandonado pelos “usos e costumes” de uma época em que o traficante é quem manda na escola. Duvida ? Pergunte para algum professor, ou professora, de suas relações pessoais, como eles fazem para “conviver” com traficantes em escolas de periferia no Rio e em São Paulo.

E como o aluno se acha no direito de fazer o que bem entende, as agressões de crianças e adolescentes contra professores vêm sendo tratadas como “queixa comum” nos últimos tempos. No último dia 12 de novembro um animal travestido de estudante, que também atende pelo nome de Rafael Ferreira, 25 anos, espancou violentamente a coordenadora pedagógica de uma escola de Enfermagem, porque a ele foram atribuídas notas baixas. Com socos desferidos contra essa professora, logo após os golpes de cadeira escolar, esse delinquente quebrou um dos pulsos, nariz e quatro dedos da mestra. Ah, detalhe: isso aconteceu em uma das principais (e por isso mesmo cultíssima) cidades do país: Porto Alegre.

O ser humano está perdendo a medida das coisas. Perdeu tanto tempo com a tecnologia que se esqueceu dos valores. Ética, respeito e educação não podem ser tratados como mercadoria barata, em qualquer época e por qualquer governo. Ética, respeito e educação são as bases de uma civilização, pois sem isto vamos nos desintegrar. Integralmente !

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